segunda-feira, 29 de outubro de 2018

País enfrenta nova greve dos caminhoneiros após vitória de Bolsonaro


País enfrenta nova greve dos caminhoneiros após vitória de BolsonaroApós a eleição que elegeu Jair Bolsonaro (PSL), começa nesta segunda-feira (29) uma nova greve dos caminhoneiros, com início previsto em Goiás, de acordo com a revista Exame.

O motivo da greve é o descumprimento da tabela do piso mínimo do frete, que os caminhoneiros entendem como uma falha da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Segundo os motoristas, as transportadoras estão pagando um valor abaixo do frete mínimo, além de “perseguirem” os caminhoneiros que não aceitarem o valor.

A agência ainda estuda maneiras de penalizar o descumprimento da tabela, e por isso o prejuízo já é sentido pelos caminhoneiros. O prazo para apresentação de propostas para a ANTT acaba no dia 9 de novembro.

STF analisará se Bolsonaro, sendo réu, pode assumir presidência, diz Rosa Weber


STF analisará se Bolsonaro, sendo réu, pode assumir presidência, diz Rosa WeberA presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Rosa Weber, afirmou, na noite deste domingo (28), que o Supremo Tribunal Federal deverá analisar se o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), por ser réu, pode assumir o cargo.

Ela disse também que a corte irá priorizar os julgamentos de pedidos de cassação das candidaturas a presidente de Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

A ministra concedeu entrevista coletiva para a divulgação oficial da eleição de Jair Bolsonaro (PSL) ao Palácio do Planalto. Ao abrir espaço a jornalistas, Rosa recebeu várias perguntas sobre a disseminação de fake news durante o pleito deste ano. Ela respondeu que o fenômeno é de “difícil equacionamento” e que o tribunal continuará estudando o tema. “A ênfase de que não há anonimato na internet é reveladora de que há um bom caminho a seguir”, afirmou.

Nordeste volta a ser alvo de xenofobia por dar maioria dos votos a Haddad

Nordeste volta a ser alvo de xenofobia por dar maioria dos votos a Haddad
Embora tenha perdido a eleição presidencial, Fernando Haddad (PT) venceu em todos os nove estados do Nordeste, além do Pará e do Tocantins, no Norte do país. Com isso, a região Nordeste voltou a ser alvo de preconceito nas redes sociais.


"Vai seus nordestinos mortos de fome. A teta vai secar. Vão trabalhar agora. Cadê vocês para fazer postagens agora", escreveu um perfil no Twitter. "Vai, mata os baianos", disse outro. "Nordestino é uma desgraça cambada de demônio", compartilhou outro. "Já está liberado dar porrada em negro, viado e baiano?", questionou um perfil no Facebook.



Xenofobia é crime e pode ser denunciado, de forma anônima, na página da SaferNet (acesse aqui), ONG que defende os direitos humanos na internet, e também através do Ministério Público Federal (MPF) (veja aqui).

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Bandeira inspirada no nazismo é exibida em manifestação pró-Bolsonaro.

Kekistan na PaulistaUm símbolo adotado por extremistas nos Estados Unidos foi reconhecido e registrado em manifestação de apoiadores do candidato de extrema-direita à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), no último domingo (14).
O símbolo do reino imaginário “Kekistan”, que surgiu em fóruns na internet, passou a integrar manifestações da extrema-direita especialmente depois da ascensão de Donald Trump à Casa Branca.
A bandeira foi erguida em manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, ao lado de apoiadores de Bolsonaro. É a primeira vez que a bandeira é detectada e fotografada em uma manifestação brasileira.

Acima, a bandeira criada em fóruns na internet. Abaixo, a bandeira dos nazistas

Inspiração nazista
O “Kekistão” tem origem nos fóruns de discussão sobre jogos online do 4Chan, site em que usuários publicam imagens de forma anônima em sub-fóruns sobre diferentes temas. A bandeira, criada em um dos muitos fóruns do 4Chan, tem como base a bandeira nazista.
As únicas mudanças são a substituição do vermelho pelo verde e, no lugar da suástica, um “E” cercado por quatro “K”, formando um “kek”. A expressão é usada pelos extremistas e seu significado pode se referir a uma “divindade” do reino imaginário da extrema-direita.
Desde as manifestações de um grupo de radicais em Charlottesville (Virgínia-EUA), em agosto do ano passado, a bandeira é vista em reuniões dos grupos da extrema-direita norte-americana.

Ministros do STF consideram declaração de filho de Bolsonaro extremamente grave


Três ministros do STF preferiram comentar sobre o caso sem serem citados Foto: Ailton de Freitas / Agência O GloboBRASÍLIA — Três ministros do Supremo consideraram extremamente grave a declaração do deputado Eduardo Bolsonaro . Um deles lembrou que, para fechar o Supremo Tribunal Federal, “o que nem a ditadura tentou”, será preciso “antes disso revogar a Constituição”. Eles preferiram falar sem serem citados porque a decisão tomada é a de que o STF fale por uma única voz - do presidente Dias Toffoli, que estava em um congresso em Veneza, ou do decano Celso de Mello.
Dias Toffoli ainda não se pronunciou, mais de 24 horas depois de o vídeo do deputado irromper nas redes sociais. O presidente da Corte não quis botar mais lenha na fogueira", disse um assessor direto ao colunista do GLOBO Lauro Jardim.
O decano Celso de Mello classificou a afirmação como "inconsequente e golpista" em nota enviada por escrito ao jornal "Folha de S. Paulo". O ministro ressaltou na mensagem que a votação recorde do deputado - o mais votado da História do país - não legitima "investidas contra a ordem político-jurídica".
"Essa declaração, além de inconsequente e golpista, mostra bem o tipo (irresponsável) de parlamentar cuja atuação no Congresso Nacional, mantida essa inaceitável visão autoritária, só comprometerá a integridade da ordem democrática e o respeito indeclinável que se deve ter pela supremacia da Constituição da República!!!! Votações expressivas do eleitorado não legitimam investidas contra a ordem político-jurídica fundada no texto da Constituição! Sem que se respeitem a Constituição e as leis da República, a liberdade e os direitos básicos do cidadão restarão atingidos em sua essência pela opressão do arbítrio daqueles que insistem em transgredir os signos que consagram, em nosso sistema político, os princípios inerentes ao Estado democrático de Direitos", destacou o decano Celso de Mello.
Um dos ministros que não se identificar avaliou ao GLOBO a manifestação de Eduardo Bolsonaro como "uma mistura de autoritarismo com despreparo".
— É uma declaração despropositada, sequer a matéria envolve o Supremo, a matéria é de competência do TSE. É uma mistura de autoritarismo com despreparo. Já é o segundo pronunciamento de gente das hostes dele nesse sentido em poucos dias — disse um dos ministros.
Ele se referia ao general Eliéser Girão, eleito deputado pelo PSL do Rio Grande do Norte, que propôs a prisão de ministros do Supremo que soltassem condenados por corrupção.
— O que ele falou, e ele já é deputado, é golpista. Nem a ditadura fez o que ele disse que é fácil fizer. Em 1969, foram cassados três ministros, mas o STF nunca foi fechado.
Outro ministro disse que tem ficado cada vez mais claro o risco da eleição de um populista de direita, mas que o STF não faltará à nacionalidade. Um terceiro ministro disse que o país está muito tumultuado e que, por isso, todos preferem que o pronunciamento seja de uma só voz. O momento é grave demais para que várias vozes falem pelo STF. Contudo, a avaliação que fazem é que o assunto deve ser levado a sério porque Eduardo Bolsonaro chega a dizer que “nós estamos conversando isso lá”.
— É de baixíssimo nível, impressionante. Sequer a matéria envolve o Supremo. Depois de tantos meses discutindo a chapa Dilma-Temer, eles ainda não entenderam que esse assunto é do TSE?
Um ministro ouvido acha que as Forças Armadas, apesar da ambiguidade de algumas declarações, são ainda “um elemento de contenção” do grupo, porque não querem “ser confundidos”.
A visão geral no STF é que é grave o que o deputado Eduardo Bolsonaro falou e que não pode ficar sem uma resposta.

TSE dá prosseguimento a ação do PDT contra Bolsonaro, mas nega pedido de liminar



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O ministro Jorge Mussi, corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu prosseguimento neste domingo (21) a uma ação apresentada pelo PDT e pela Coligação Brasil Soberano (integrada por PDT e Avante) contra o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro. Uma segunda ação, com teor parecido, apresentada apenas pela coligação, também foi instaurada.

O corregedor deu prazo de cinco dias para a defesa do candidato se manifestar e negou todos os pedidos de liminar – decisão provisória – que constavam das duas ações. Entre outros pontos rejeitados está o pedido para impedir Bolsonaro e o vice na sua chapa, Hamilton Mourão, de veicularem qualquer notícia por meio de rede social e, principalmente, WhatsApp.

O PDT e a coligação baseiam as ações em reportagem da "Folha de S.Paulo" segundo a qual empresários que apoiam Bolsonaro contrataram serviços para envio em massa de mensagens contra o PT por meio do WhatsApp.

Essa prática, em tese, pode ser ilegal, caso seja considerada pela Justiça doação de campanha feita por empresas. Desde 2015, empresas estão proibidas de fazer doação eleitoral.

Segundo a "Folha", as empresas apoiadoras de Bolsonaro compram um serviço chamado "disparo em massa" usando a base de usuários do candidato do PSL ou bases vendidas por agências de estratégia digital.

O uso de bases de terceiros pode ser considerado ilegal, já que a lei permite apenas o uso de listas de apoiadores do próprio candidato (nos casos de números cedidos de forma voluntária).
A campanha de Jair Bolsonaro nega irregularidades.

As duas ações do PDT e da coligação pedem a convocação de uma nova eleição de primeiro turno sem Jair Bolsonaro.

Na sexta, o ministro já havia aberto uma investigação sobre a campanha de Bolsonaro a pedido do PT, mas negou busca e apreensão e quebras de sigilo de empresas que teriam beneficiado Bolsonaro.

Ações
Após a resposta da defesa de Bolsonaro, o corregedor vai analisar a necessidade de novas provas. As ações terão de ser julgadas pelo TSE, em data ainda não prevista.

No primeiro turno, realizado no último dia 7, o candidato do PDT, Ciro Gomes, recebeu 13,3 milhões de votos (12,4%) e ficou em terceiro lugar, atrás de Bolsonaro (46,03%) e de Fernando Haddad, do PT (29,28%).

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Por abuso de poder, Bolsonaro pode ter candidatura impugnada

Candidato do PSL à Presidência, deputado Jair Bolsonaro
 4/7/2018
 REUTERS/Adriano Machado
Especialistas ouvidos pela Reuters avaliam que, confirmadas as informações reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo, a campanha de Jair Bolsonaro pode ser acusada de abuso de poder econômicoabuso do uso de meios de comunicação e omissão de doações de campanha, o que poderia levar à impugnação da chapa, mesmo que Bolsonaro não soubesse da ação de empresários a seu favor.

"Se confirmada, a prática pode configurar abuso de poder econômico, levando à inelegibilidade nessa própria eleição. A jurisprudência diz que, mesmo que não tenha sido ele ou a campanha, a candidatura pode responder pelo ilícito", disse Daniel Falcão, coordenador do curso de pós-graduação em Direito Eleitoral do Instituto Brasiliense de Direito Público.
O advogado especialista em legislação eleitoral Francisco Emerencianoacrescenta que o caso pode ainda configurar omissão de despesas, o popular caixa 2, além do abuso de poder econômico, se as acusações forem verdadeiras.
"Em se configurando isso, no mínimo, se houver o conhecimento prévio da campanha --e não tem como o beneficiário não ficar sabendo em valores como esse-- eu poderia ter um questionamento de que houve omissão de despesa de campanha", disse Emerenciano.
Segundo reportagem publicada nesta quinta pela Folha, empresários têm bancado a compra de distribuição de mensagens contra o PT por WhatsApp, em uma prática que se chama pacote de disparos em massa de mensagens, e estariam preparando uma ação para a próxima semana, antes do segundo turno.
O jornal relata que cada pacote de disparos em massa custaria cerca de 12 milhões de reais, para o envio de centenas de milhões de mensagens. Ao menos quatro empresas podem ter usado essa prática, segundo a reportagem.
Quatro especialistas ouvidos pela Reuters concordam que, em tese, mesmo a campanha alegando que não tem relação com a decisão de empresários que agiram em prol de Bolsonaro, o candidato poderá ser responsabilizado por crime eleitoral, já que o resultado da eleição pode ser alterado por ações em seu benefício.
"A responsabilização é objetiva. Não está sendo avaliado a conduta pessoal de Bolsonaro. A responsabilidade do abuso de poder é objetiva, não importa se a campanha agiu com culpa (sem intenção) ou dolo (propositalmente). Vai ser avaliado se conduta teve ou não influência na campanha", diz Guilherme Salles Gonçalves, especialista em Direito Eleitoral e membro fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político.
Os advogados explicam que a suposta ação de empresários a favor do candidato do PSL infringe diversos pontos da lei eleitoral. Se a ação foi feita pelas empresas, configura doação ilegal, já que uma decisão do Supremo Tribunal Federal proibiu empresas de doarem a partidos, campanhas ou candidatos a qualquer tempo, não apenas em período eleitoral.
Se tiverem sido feitas em nome dos empresários, as doações não apenas tem limites que podem ter sido ultrapassados, como teriam sido feitas por meio do pagamento de serviço de terceiros, o que também é proibido.
A ação ainda infringe outra norma, a de que o impulsionamento de propagandas em mídias sociais só pode ser feito pelo candidato, a campanha ou a coligação e deve ser identificado como propaganda. Apoiadores ou eleitores são proibidos de agir em benefício de seu candidato."É um caso clássico de caixa 2 duplamente qualificado. Primeiro é um caso de gasto a favor da candidatura vindo fora do orçamento da campanha. Depois, é feito por fonte vedada. A decisão do Supremo Tribunal Federal proibiu doação de empresa a partidos e candidatos em qualquer momento, sobretudo em campanha eleitoral", explicou Guilherme Salles Gonçalves. "A punição não tem gradação. Ou caça ou não pune."
No início da tarde, sem mencionar a reportagem da FolhaBolsonaro afirmou no Twitter que "apoio voluntário é algo que o PT desconhece e não aceita".


terça-feira, 16 de outubro de 2018

Barça deve diminuir presença de Ronaldinho em eventos após apoio a Bolsonaro, diz jornal

Barça deve diminuir presença de Ronaldinho em eventos após apoio a Bolsonaro, diz jornalA declaração de apoio de Ronaldinho Gaúcho ao candidato à presidência do Brasil Jair Bolsonaro (PSL) não foi bem vista pelo jornal "Sport", da Catalunha. Na edição desta terça-feira (16), o periódico questiona se o Barcelona deveria romper o acordo com o ex-jogador, que é embaixador mundial do clube. Rivaldo, que também declarou apoio publicamente ao presidenciável pelo PSL foi colocado na mesma questão.

A publicação afirma que o Barça precisa manter sua reputação limpa e respeitar os valores que propaga, que considera o oposto aos de Bolsonaro. "A homofobia, a misoginia e o racismo que Jair Bolsonaro proclamou ao longo dos seus mais de 30 anos de carreira política e que exaltou durante a campanha eleitoral são inaceitáveis do ponto de vista da ótica do Barça", afirmou o periódico.

Segundo o Sport, o Barcelona não quer se posicionar publicamente sobre a postura de Ronaldinho, apesar de considerá-la incompatíveis com os valores do clube. Porém, a alta cúpula do Barça pretende diminuir a presença do ex-craque nos eventos institucionais com patrocinadores e até mesmo nos amistosos de ex-jogadores do clube, que o brasileiro participa com certa frequência. O periódico também sugere que o mesmo aconteça com Rivaldo.
Após ‘Ele não’ de Roger Waters, Shakira é orientada a não se manifestar politicamenteApós Roger Waters incluir o presidenciável Jair Bolsonaro entre líderes neo-fascistas a serem combatidos no mundo e aderir à campanha do “Ele Não” em seus shows no Brasil, a produção de Shakira recomendou cautela à cantora colombiana em sua passagem pelo país. 

Segundo informações da coluna assinada por Ancelmo Gois no jornal O Globo, a equipe orientou a artista a não se envolver com a eleição brasileira. 

Embaixadora da Boa Vontade do Fundo da ONU para a Infância (Unicef) e conhecida por ativismo pelos direitos humanos, Shakira se apresenta neste domingo (21), em São Paulo, e 23 de outubro, em Porto Alegre.

Avião antecipa pouso após ser atingido por raio e passageira relata susto: 'Vimos fogo e faíscas'

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Um avião da Azul que saiu da cidade de Vitória da Conquista, no sudoste da Bahia, com destino à Belo Horizonte, na manhã desta terça-feira (16), foi atingido por um raio e o piloto decidiu mudar o local do pouso.

O avião (voo AD5733) decolou com cerca de 70 passageiros, por volta das 7h40, e o incidente ocorreu cerca de 40 minutos depois. A aterrissagem em Belo Horizonte estava prevista para às 9h25, mas, conforme a Azul, por problemas técnicos, o piloto alternou o pouso para o aeroporto de Montes Claros, também em Minhas Gerais.

Em nota, a empresa áerea disse que não houve declaração de emergência e que o pouso em Montes Claros ocorreu normalmente. A companhia ainda informou que reacomodou os clientes por via terrestre até a capital mineira e que está prestando toda a assistência aos passageiros.
A Azul destacou que medidas adotadas são "necessárias para garantir a segurança de suas operações".

Jornalista Gil Gomes morre aos 78 anos em São Paulo

O jornalista e radialista Gil Gomes morreu na madrugada desta terça-feira (16) em São Paulo, informou a assessoria do Hospital São Paulo. Famoso na crônica policial, ele tinha 78 anos.

Na noite de segunda, o jornalista passou mal em sua casa, no bairro Jardim da Saúde, Zona Sul da capital. Ele foi socorrido por equipe do Samu e levado para o pronto-socorro do Hospital São Paulo. A morte foi confirmada nesta madrugada. Ainda de acordo com a assessoria do centro médico, ele morreu em decorrência de um câncer.

Cândido Gil Gomes Jr. nasceu na Mooca, bairro de imigrantes italianos de São Paulo, em 1940. Dono de uma voz potente, começou a carreira jornalística aos 18 anos, em uma rádio, como locutor esportivo. Dez anos depois, na Rádio Marconi, passou a cobrir reportagens policiais.

O suspense utilizado nas narrativas de crimes e seu tom de voz único marcaram a história da crônica policial.

Nos anos 90 integrou a equipe do popular “Aqui Agora”, do SBT. Manteve no vídeo a entonação do rádio, acrescentando ao estilo o gesto circular que fazia com a mão direita e camisas com estampas coloridas. Depois do “Aqui Agora”, trabalhou em outras emissoras.

Gil Gomes ficou afastado da TV por mais de 10 anos devido a problemas de saúde relacionados ao Mal de Parkinson, doença diagnosticada em 2005. Em 2016, aos 76 anos, foi convidado a participar com comentários em um programa de TV patrocinado por uma rede de farmácias.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

MPF investiga ‘guru de Bolsonaro’ por fraudes em fundos de pensão ligados a MDB e PT

MPF investiga ‘guru de Bolsonaro’ por fraudes em fundos de pensão ligados a MDB e PT
O Ministério Público Federal (MPF) em Brasília investiga o provável ministro da Fazenda e guru do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), o economista Paulo Guedes, por suspeita de associação a executivos ligados ao PT e ao MDB para cometer fraudes em negócios com fundos de pensão de estatais. 


Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Guedes captou ao menos R$ 1 bilhão dessas entidades em seis anos. O MPF abriu, no último dia 2, um procedimento investigativo criminal para apurar se o economista praticou os crimes de gestão fraudulenta ou temerária. 

Ainda de acordo com a publicação, Guedes é investigado também por suposta emissão e negociação de títulos sem lastros ou garantias ao negociar, obter e investir recursos de sete fundos.

Entre as entidades estão Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e Postalis (Correios), além do BNDESPar —braço de investimentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). As transações financeiras teriam começado em 2009, feitas com executivos indicados por MDB e PT. Eles também são investigados atualmente por desvio de recursos dos fundos. 

Para o MPF, há "relevantes indícios de que, entre fevereiro de 2009 e junho de 2013, diretores/gestores dos fundos de pensão e da sociedade por ações BNDESPar" se consorciaram "com o empresário Paulo Roberto Nunes Guedes, controlador do Grupo HSM". Procurado, Guedes não respondeu ao jornal. 

A investigação foi aberta pela força-tarefa da Operação Greenfield, que apura esquemas de pagamento de propina em fundos de pensão, com base em relatórios da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

PF deflagra operação para investigar supostos crimes eleitorais


PF deflagra operação para investigar supostos crimes eleitoraisA Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (10) ações simultâneas para investigar crimes relacionados às eleições de 2018 que têm como objetivo aprofundar investigações sobre vídeos que circularam recentemente em redes sociais.

De acordo com o G1, agentes cumpriram mandados de busca e apreensão no Paraná, em São Paulo e em Sergipe.

A PF investiga supostos crimes de violação de sigilo do voto e porte ilegal de arma no Paraná. Em Sergipe e São Paulo as investigações envolvem suposta incitação de crime contra candidatos.

Em reunião acalorada, Alckmin insinua que Doria é traidor e falso

Resultado de imagem para doria e geraldo alckminGeraldo Alckmin e João Dória se estranharam durante uma reunião fechada da executiva do PSDB, nesta terça-feira (9), em Brasília. Num episódio atípico para seu perfil, Geraldo Alckmin, presidente do partido, chamou João Doria (PSDB), candidato da sigla ao governo de São Paulo, de “traidor”,  informou o jornal Folha de S.Paulo. 

Na discussão que decide o posicionamento do partido na corrida presidencial de segundo turno, o esfacelamento do PSDB ficou evidente . Doria participa do encontro e houve debate. A reunião acontece a portas fechadas e ainda não acabou. O Painel confirmou o episódio com três fontes que estão no local. Um dos integrantes da sigla que relatou a discussão diz que o presidenciável ainda teria justificado: “Eu não sou falso”. O contexto das declarações ainda não está claro.

Alckmin foi o responsável pela ascensão de Doria dentro do PSDB. O presidenciável tucano comprou uma briga interna pesada para lançar o então aliado à prefeitura de São Paulo, em 2016. Após vencer a disputa, Doria passou a flertar com a ideia de concorrer à Presidência. Alckmin se impôs, saiu candidato ao Planalto e Doria deixou a prefeitura para disputar o governo do Estado. 

Com o “padrinho político” passando por dificuldades durante a campanha, o ex-prefeito subiu o tom de seu discurso, aproximando sua fala da de Jair Bolsonaro (PSL). No domingo (7), logo após a votação, quando Alckmin já havia perdido e o PSDB amargava o pior resultado desde sua fundação, Doria declarou apoio ao capitão da reserva.

Aliado de Bolsonaro, economista Paulo Guedes é investigado pelo MPF por suspeita de fraude

O Ministério Público Federal (MPF) em Brasília investiga o economista Paulo Guedes, guru de Jair Bolsonaro (PSL), sob suspeita de se associar a executivos ligados ao PT e ao MDB para praticar fraudes em negócios com fundos de pensão de estatais. Em seis anos, ele captou ao menos R$ 1 bilhão dessas entidades. Guedes é o escolhido para assumir o Ministério da Fazenda em um eventual governo Bolsonaro. 

Um procedimento investigativo criminal, instaurado no dia 2, apura se o economista cometeu os crimes de gestão fraudulenta ou temerária. Ele é investigado ainda por suposta emissão e negociação de títulos sem lastros ou garantias ao negociar, obter e investir recursos de sete fundos. 

Entre as entidades estão Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Funcef (Caixa) e Postalis (Correios), além do BNDESPar —braço de investimentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). As transações foram feitas a partir de 2009 com executivos indicados pelos dois partidos adversários da chapa Bolsonaro, os quais são investigados atualmente por desvio de recursos dos fundos.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Espírito Santo elege 1º senador gay do Brasil

1º senador gay do Brasil Fabiano Contarato (à direita) com filhos e marido
Fabiano Contarato é homossexual, casado e pai de duas crianças. Ele acaba de ser eleito senador pelo Estado do Espirito Santo.


Ele  é professor, palestrante, ativista humanitário e delegado da Polícia Civil desde 1992. Também foi delegado da Delitos de Trânsito por mais de 10 anos e assumiu a direção geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES). Já atuou como de Corregedor Geral do Estado, na Secretaria de Estado de Controle e Transparência (SECONT/ES).Candidato pela Rede, Contarato obteve 1.117.036 votos, o que equivale a 31,15% dos votos válidos ao senado capixaba. Pode-se dizer que o eleito é o primeiro senador abertamente gay do Brasil.


O novo senador do Espírito Santo também foi graduado em Direito pela Universidade Vila Velha (UVV), pós-graduado em Direito Penal e Processual Penal pela Universidade Gama Filho (UGF) do Estado do Rio de Janeiro, e especialista em Impactos da Violência na Escola pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O mais incrível é que, além de ser o primeiro político gay casado com filhos do Brasil, a eleição de Fabiano como senador, tirou do páreo seu concorrente pela vaga, o senador Magno Malta, conhecido pelas posições conservadoras, contrárias aos Direitos LGBT, e tido por muitos como homofóbico.
Além de já ter sido indiciado por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Magno Malta também chegou a ser cogitado para ser vice do presidenciável Jair Bolsonaro.

Olívia Santana é a primeira negra eleita como deputada estadual na Bahia

Olívia Santana é a primeira negra eleita como deputada estadual na BahiaPela primeira vez na história, uma deputada negra vai ocupar uma das 63 vagas da Assembleia Legislativa (AL-BA). 

Dos 90% das urnas apuradas, Olívia Santana (PCdoB) aparece com mais de 55 mil votos e será a primeira negra a ocupar o cargo no estado.

Formada em Pedagogia, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), ela atuou como vereadora por 10 anos na capital baiana. 

Além de ter sido titular da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, ela também dirigiu a Secretaria Estadual de Políticas para Mulheres (SPM).

Alvos da operação Águia de Haia, Ângela Souza e Ubaldino não conseguem se reeleger

Alvos da operação Águia de Haia, Ângela Souza e Ubaldino não conseguem se reeleger Alvos da Águia de Haia, operação que investiga desvios de recursos federais destinados à educação em municípios baianos, os deputados estaduais Ângela Souza (PSD) e Carlos Ubaldino (PSD) não conseguiram se reeleger para a Casa Legislativa baiana. No total, R$ 12,3 milhões foram bloqueados de todos eles, a pedido do Ministério Público Federal (MPF) em Ilhéus/Itabuna (saiba mais aqui). 

Enquanto Ângela Souza amargou com menos de 39 mil votos, pelo menos 7 mil a menos do que era necessário para ser reeleita, o pastor Carlos Ubaldino chegou perto, mas não ultrapassou o número de votos de Osni, última colocada da coligação, para ser eleito. Os dois terminam o mandato em dezembro de 2018.

Olha lá.. Deputada de Bolsonaro 'puxa' Kannário para a Câmara dos Deputados

Deputada de Bolsonaro 'puxa' Kannário para a Câmara dos DeputadosA coligação entre PSL e PHS provocou uma situação inusitada. A candidata Dayane Pimentel (PSL) foi a quarta mais votada para a Câmara dos Deputados pela Bahia e puxou mais dois candidatos da coligação que não estavam entre os 39 mais votados ao contribuir com o coeficiente eleitoral. Entre a dupla de beneficiários está o vereador de Salvador, Igor Kannário (PHS).

Seria uma situação comum na cena política se não fosse um detalhe: Dayane se apresenta como candidata de Bolsonaro e possuiu posição altamente conservadora com relação a temas como violência policial e combate às drogas, duas bandeiras levantadas por Kannário no sentido contrário. O cantor de pagode possui passagens pela polícia e ainda uma folha de maconha tatuada na pele.

A coligação, inclusive, foi alvo de críticas desde a formação. No entanto, com interesses eleitorais, os dois partidos acabaram juntos na disputa por vagas na Câmara dos Deputados.

Nordeste é alvo de xenofobia por levar Haddad ao segundo turno da eleição

Nordeste é alvo de xenofobia por levar Haddad ao segundo turno da eleição
Com o PT garantido no segundo turno das eleições graças ao resultado da votação no Nordeste, a região foi, mais uma vez, alvo de xenofobia nas redes sociais. Eleitores do candidato Jair Bolsonaro (PSL), que por pouco não foi eleito nesse domingo (7), fizeram agressões verbais que sugerem a separação ou até o extermínio do povo da região.


"Esses nordestinos têm que se fuder mesmo. Esses cabeçudos. Depois reclama da miséria e pobreza e não sabe o motivo", disse um perfil. "Campos de concentração para baianos já", escreveu um outro perfil. "Baiano é tudo fudido", postou mais um.

Os eleitores da Bahia foram mais trucidados, pois o Estado garantiu a segunda maior porcentagem para o candidato do PT, Fernando Haddad, e é o quarto maior colégio eleitoral do país.

Mas muitos eleitores de Bolsonaro também estão alertas para o crescimento do candidato na região, já que ele ficou em segundo lugar em todos os Estados nordestinos exceto o Ceará - Ciro Gomes (PDT) venceu no Estado, com Haddad em segundo e o capitão na terceira posição. Com isso, eles sugerem que os apoiadores de Bolsonaro se dediquem a fazer campanha no Nordeste e pedem para que os eleitores não critiquem a região.

"Só falta vocês para a festa, irmãos do #Nordeste", "Muitos nordestinos disseram SIM para o Brasil. Vamos continuar nessa luta" e "O desenvolvimento chegará ao Nordeste! Chega de cabresto de voto do PT!" foram alguns dos comentários em prol dos eleitores do PSL.

Bolsonaro e Haddad se enfrentam para o segundo turno das eleições, que será realizado no dia 28 de outubro.

Alckmin tem o pior desempenho para o PSDB, que racha


Alckmin tem o pior desempenho para o PSDB, que rachaCom menos de 5% dos votos, o candidato Geraldo Alckmin sofreu neste domingo (7) a pior derrota do PSDB em eleições presidenciais de sua história. Segundo sua equipe, o tucano ficará neutro no segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

Em pronunciamento no comitê, no Edifício Joelma, no centro da capital paulista, ele transmitiu "absoluto respeito pelo resultado das urnas, a manifestação dos eleitores" e destacou a sua "serenidade como democratas que somos e humildade". "Percorremos os quatro cantos do país dialogando com a população", disse.

O desempenho de Alckmin foi particularmente pífio em São Paulo, estado que governou quatro vezes. Não venceu em nenhum dos 645 municípios --nem em sua Pindamonhangaba, onde Bolsonaro obteve 60% dos votos.

Com o resultado, o tucano fica sob pressão do grupo de João Doria (PSDB) para deixar o comando nacional da sigla. Se vencer a disputa do governo de São Paulo no segundo turno, o ex-prefeito administrará o segundo maior Orçamento do país.

O cargo o fortalecerá no PSDB, que nacionalmente sofreu derrotas na eleição deste domingo. Caciques como Beto Richa (PR) e Marconi Perillo (GO) não conseguiram vagas no Senado.

Na corrida para governador, o resultado em Minas Gerais é ruim para Alckmin, que confiava em vitória possivelmente no primeiro turno de Antonio Anastasia (PSDB). Segundo colocado, ele vai ir ao segundo turno com o outsider Romeu Zema (Novo).

Alckmin foi eleito presidente do PSDB em dezembro de 2017 para um mandato de dois anos. A nova geração de tucanos paulistas em postos-chave já se articula para ascender internamente.

Formam uma trinca com Doria os prefeitos Bruno Covas, da capital, que assumiu o cargo quando o titular renunciou, e Orlando Morando, de São Bernardo do Campo, primeira e segunda maiores cidades administradas pelo PSDB, respectivamente.

"Acredito que Geraldo vai ele próprio reavaliar se deve continuar na presidência do PSDB", afirmou Morando.

Neste domingo, Doria montou estrutura separada de Alckmin para o pronunciamento após a votação. É reflexo de meses de campanhas apartadas, com escassas agendas conjuntas.

Apesar dos constrangimentos, o ex-prefeito acompanhou o presidenciável em sua seção eleitoral de manhã, pouco após dizer que votaria nele por solidariedade. Alckmin não quis comentar a declaração, mas a senadora eleita Mara Gabrilli (PSDB) rebateu Doria. "Eu não voto por solidariedade, voto por convicção."

Um dos principais motivos apontados para a derrota de Alckmin foi justamente o cenário em São Paulo. Sem conseguir evitar o palanque duplo, o ex-governador viu sua antiga base aliada ruir no estado, administrado pelo PSDB por 24 anos.

A disputa entre Doria e o governador Márcio França (PSB) fez com que Alckmin sumisse. Sem aparecer nos programas eleitorais nem ser citado em debates, perdeu terreno para Bolsonaro.

A derrota em casa também foi apontada como decisiva em 2014, quando o então candidato tucano, Aécio Neves, perdeu em Minas Gerais para Dilma Rousseff (PT). Mas, naquele ano, Aécio passou ao segundo turno e chegou perto da vitória, com 51 milhões de votos, 48% do total.

Antes de Alckmin, o pior desempenho do PSDB fora na eleição presidencial de 1989. Mario Covas acabou em quarto, com 11,5% dos votos, entre 22 candidatos.

Depois dele, Fernando Henrique Cardoso ganhou no primeiro turno em 1994 e 1998. O senador José Serra, duas vezes, e o próprio Alckmin foram para o segundo turno nas disputas seguintes.

Com quase metade do horário eleitoral e a maior coligação da corrida presidencial, o tucano começou a corrida com status competitivo.

Nas últimas duas semanas, porém, sem subir nas pesquisas, começou a ser abandonado por aliados. Suas agendas públicas não atraíram grandes plateia e poucos políticos de expressão o acompanhavam. Hostilidades e menções a Bolsonaro, embora pontuais, permearam a campanha.

Colaboradores de Alckmin atribuem o desempenho em parte à facada desferida contra Bolsonaro em 6 de setembro, em Juiz de Fora (MG). Internado, em estado de saúde inicialmente delicado, o candidato do PSL foi poupado de ataques dos adversários.

Interlocutores do tucano avaliam que a retomada da ofensiva, cerca de dez dias depois, chegou tarde, e responsabilizam o PT, que se absteve de criticar Bolsonaro, deixando a tarefa ser executada unicamente pelo tucano.

O PSDB foi fator de desgaste para candidatos tucanos em geral pelo país. A Lava Jato envolveu caciques como o próprio Alckmin e Serra. Aécio se tornou réu por corrupção, Richa foi preso temporariamente e Perillo, alvo de investigações.

Além disso, a participação no governo Michel Temer (MDB), o mais impopular da história, pesou contra os tucanos. Embora nunca tenha defendido a indicação de ministros ao governo nem tenha atuado em defesa de Temer nas duas denúncias contra ele, Alckmin acabou precisando responder pela decisão partidária reiteradas vezes nos últimos meses.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Bolsonaro é o candidato com menor capacidade de articulação no Congresso, diz pesquisa

Bolsonaro é o candidato com menor capacidade de articulação no Congresso, diz pesquisaO candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, possui a menor capacidade de articulação entre deputados e senadores caso seja eleito para o Palácio do Planalto. 

É o que aponta um levantamento feito pelo site Congresso em Foco em parceria com a agência de comunicação FleishmanHillard Brasil, que ouviu 51 líderes partidários, presidentes de comissões e políticos atuantes em diferentes frentes no Legislativo. 

Segundo a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, apenas 1,75% dos parlamentares consultados avalia Bolsonaro como bom articulador. Para os congressistas, Geraldo Alckmin (PSDB) é quem tem mais capacidade de articulação entre os presidenciáveis, sendo citado por 59,6% dos consultados. Fernando Haddad (PT) ficou em segundo lugar, mencionado por 17,54%.