Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participar do desfile do Sete de Setembro sem máscara e ao lado de crianças também sem a proteção facial, o Movimento Nacional de Direitos Humanos entrou com uma representação contra ele no Conselho Tutelar de Brasília. O processo aberto nessa terça-feira (8) pede uma averiguação de suposta violação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
"É notório que o presidente colocou em risco a saúde das crianças, tendo em vista seu alto poder de contágio e todas as recomendações sanitárias tanto nacionais quanto internacionais que foram violadas", diz a entidade. A máscara é recomendada pelas autoridades de saúde nacionais e internacionais como forma de evitar a contaminação pelo novo coronavírus. O presidente, no entanto, costuma minimizar o potencial da doença que já matou mais de 128 mil brasileiros.
Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, os advogados do movimento pedem que o Juizado da Infância e Juventude e o Ministério Público sejam oficiados para apuração administrativa de Bolsonaro. A entidade também quer que os pais das crianças sejam convidados a prestar esclarecimentos sobre a saúde delas.
De acordo com a publicação, a Secretaria de Comunicação da Presidência informou que as crianças acompanhadas por Bolsonaro na cerimônia eram filhos de autoridades e convidados. O evento, na última segunda (7), teve mais um registro de aglomeração provocada pelo presidente
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do JORNAL ILHÉUS NEWS. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação.