Em mais uma fala preconceituosa, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se referiu ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), como "gordo" e "gordinho".
Em conversa com apoiadores na chegada ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro respondeu a uma simpatizante que disse ser do Maranhão.
"[Um estado] governo do Partido Comunista do Brasil. Já repararam que os países comunistas geralmente o chefe é gordo? Coreia do Norte? Venezuela? É gordinho, né? Maranhão", disse Bolsonaro.
Embora tenha sido eleito pelo PCdoB, Dino migrou para o PSB em junho de 2021. Dino é governador reeleito do Maranhão e um dos mais ativos críticos do presidente da República. Bolsonaro já chamou Dino de "gordo" em outras ocasiões, em declarações preconceituosas.
O presidente tem um histórico de falas preconceituosas. Em janeiro 2020, durante transmissão em suas redes sociais, ele mirou os indígenas. "Com toda a certeza, o índio mudou. Está evoluindo. Cada vez mais o índio é um ser humano igual a nós", afirmou.
Antes disso, em ataque a uma jornalista, Bolsonaro acabou acertando outro alvo: a comunidade de japoneses e descendentes no Brasil.
Ao criticar Thaís Oyama, que havia lançado um livro sobre o primeiro ano do presidente no Palácio do Planalto, Bolsonaro afirmou que, no Japão, ela morreria de fome com jornalismo. Descendente de japoneses, Thaís é brasileira, o que não impediu o presidente de afirmar não saber o que ela faz no Brasil.
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