Retomada de obras em adutora atende Senhor do Bonfim e Jaguarari
As obras de construção da adutora do Sistema Integrado de Abastecimento de Água (SIAA) Ponto Novo–Senhor do Bonfim, foram retomadas pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) e vão garantir a continuidade do abastecimento com água potável da Barragem de Ponto Novo às cidades de Senhor do Bonfim e Jaguarari.
Os dois municípios enfrentam severo racionamento por conta da longa estiagem que, praticamente, exauriu os mananciais que abastecem a região. A previsão é que o empreendimento seja concluído em maio deste ano, com investimento de cerca de R$ 40,4 milhões, beneficiando mais de 113 mil pessoas.
Por conta do caráter emergencial da situação, o contrato para conclusão dos 4,3 quilômetros finais da adutora, foi firmado mediante dispensa de licitação. O trecho será ligado aos 46,7 quilômetros de tubulação que já foram implantados pela Embasa na construção da adutora que tem uma extensão de 51 quilômetros.
Os dois municípios enfrentam severo racionamento por conta da longa estiagem que, praticamente, exauriu os mananciais que abastecem a região. A previsão é que o empreendimento seja concluído em maio deste ano, com investimento de cerca de R$ 40,4 milhões, beneficiando mais de 113 mil pessoas.
Por conta do caráter emergencial da situação, o contrato para conclusão dos 4,3 quilômetros finais da adutora, foi firmado mediante dispensa de licitação. O trecho será ligado aos 46,7 quilômetros de tubulação que já foram implantados pela Embasa na construção da adutora que tem uma extensão de 51 quilômetros.
Outras ações - Além da adutora, também está prevista a construção de quatro estações de bombeamento, equipamentos que vão aduzir cerca de 140 litros por segundo de água bruta da Barragem de Ponto Novo até a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Senhor do Bonfim.
“Diante da crise que estamos vivendo e a possibilidade de colapso dos mananciais do Prata e do Aimpim, essa obra vai assegurar o fornecimento de água para essas cidades”, diz o diretor de Operação e Expansão Norte da Embasa, Eduardo Araújo. Ele enfatiza que a região do Senhor do Bonfim é uma das mais afetadas pela pior seca dos últimos 50 anos e que o Governo do Estado já havia contrato a obra, mas foi paralisada “por incapacidade da empresa, inicialmente contratada, concluí-la”.
Integrada ao programa de obras executadas pelo governo baiano para o enfrentamento aos efeitos da seca, a Embasa está realizando outras ações nos sistemas de abastecimento de água de 93 municípios que também estão em situação mais crítica devida à estiagem. As obras demandam investimentos de R$ 994 milhões, sendo R$ 270 milhões de recursos próprios e R$ 724 milhões liberados pelos ministérios da Cidade e da Integração Nacional.
Estruturantes - A empresa também está executando ações de caráter emergencial em outras regiões do estado atingidas pela seca, além de participar das obras estruturantes realizadas pelo governo baiano, como as adutoras do Algodão, de Pedras Altas e do São Francisco. Entre os trabalhos realizados pela Embasa, estão a integração de sistemas de abastecimento com disponibilidade hídrica aos sistemas que se encontram em colapso, abastecimento alternativo por meio de carros-pipa e ativação de poços que apresentaram água com qualidade apropriada para consumo humano.
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