Trinta dias após o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, que matou 239 pessoas e deixou mais de 100 feridas, a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul optou por não citar o vocalista e o produtor da banda Gurizada Fandangueira na ação coletiva indenizatória em prol das famílias das vítimas e dos sobreviventes, noticia o Correio Braziliense. Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão estão detidos, assim como os sócios da Kiss, Mauro Hoffmann e Elissandro Spohr também. Permanecem internadas 24 pessoas, das quais três estão em estado grave.
Segundo o defensor público-geral do Rio Grande do Sul, Milton Leonel Arnecke Maria, Marcelo e Luciano ficarão fora do processo pela ausência de patrimônio. O processo será instaurado até a próxima semana e o valor das indenizações está em análise. Ainda de acordo com o jornal, há cerca de 10 dias, a Associação Nacional para Exigência do Cumprimento das Obrigações Legais (Anecol), com sede em São Paulo, ajuizou um pedido de reparação na Comarca de Santa Maria contra o município, os donos da boate e a banda no valor de R$ 3 milhões para cada família e R$ 300 mil para os feridos, pelos danos que sofreram. Entretanto, , a Associação dos Pais e Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia da boate Kiss divulgou uma moção de repúdio contra a ação da Anecol e afirmou que a entidade não os representa.
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