A segurança pública na Bahia esteve na pauta do encontro do candidato a governador, Paulo Souto (DEM) com representantes do Ministério Público Estadual, nesta quarta-feira (10/9), no escritório político da chapa oposicionista.
Ao lado de Geddel Vieira Lima, postulante ao Senado, Paulo Souto propôs à comitiva de promotores, liderada pelo presidente da Associação do Ministério Público do Estado da Bahia, Alexandre Souza Cruz, a participação do MP nas forças tarefas, uma das medidas que pretende adotar, no caso de eleito, contra o crime organizado.
“São grupos especiais que integram as polícias civil e militar em ações de combate aos crimes de impacto, como assalto a bancos, grupos de extermínio e tráfico de drogas. Já fizemos isso em gestões anteriores com sucesso e a participação do Ministério Público é importante”, explicou Souto. A proposta foi aprovada pelo grupo.
O candidato a governador revelou sua determinação de criar uma controladoria geral para melhor controle, transparência e avaliação do governo. “Se eleito, a minha intenção é manter uma relação construtiva com o Ministério Público a fim de que o entendimento sempre prevaleça em qualquer questão”.
O problema da saúde pública na Bahia também veio à tona durante o encontro. A promotora Janina relatou o caso de Nazaré das Farinhas, onde segundo ela faltam atendimento clínico e leitos de UTI. Paulo Souto denunciou o que considera remessa irregular de medicamentos da assistência básica às prefeituras baianas pelo governo do PT, "o que contribui para agravar a situação da saúde pública no interior do estado".
O financiamento insuficiente do SUS, com uma legislação flexível para a união e dura para os estados e municípios na distribuição de recursos, foi criticado por todos. “Hoje caiu a participação relativa da União, que era de 60% do bolo para 55%”, disse Souto.
Após o encontro com os representantes do MP, Paulo Souto se reuniu com um grupo de procuradores da Procuradoria Geral do Estado.
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