Nove meses após oferecer R$ 20,1 bilhões para comprar a GVT, a Telefônica (dona da Vivo) concluiu o negócio. Em agosto do ano passado, os espanhóis venceram uma disputa com os italianos da Telecom Italia (dona da TIM) e conseguiram levar a operadora brasileira, que pertencia a francesa Vivendi.
Como resultado, os franceses, que receberam mais de R$ 16 bilhões em dinheiro, terão ainda 12% do capital da Telefônica. Agora, dizem analistas, a nova Telefônica terá muitos desafios pela frente, como integrar as duas companhias.
A GVT opera em 156 cidades oferecendo TV por assinatura, banda larga fixa e telefone fixo. Já a Telefônica, em 3,2 mil cidades, é líder em telefonia móvel no país e dona da concessão de telefonia fixa em Sãi Paulo. Juntas, terão 105 milhões de clientes.
Mas a consolidação não termina por aí. Agora, os olhares se voltam para uma consolidação envolvendo a TIM Brasil com a Oi, que conseguiu vender a unidade portuguesa da Portugal Telecom (PT) para a também francesa Altice.
A operadora Oi deve receber mais de R$ 19 bilhões até o fim de junho com a venda da PT. Segundo fontes, Oi e TIM, com o intermédio do banco BTG, vão analisar as possibilidades de uma fusão ou aquisição.
Nada está descartado. A Oi, via BTG, pode ainda fatiar a TIM entre os rivais América Móvil (dona da Claro) e a própria Telefônica, que será comandada pelo ex-presidente da GVT, Amos Ganish.
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