Bolsonaro orientou Regina Duarte, a possível nova secretária da pasta de Cultura, a desaprovar projetos de temática LGBTQ. As informações são de Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo.
Segundo o jornalista, o presidente a orientou a “não liberar um centavo sequer para projetos ligados a bandeiras de esquerda, principalmente os relacionados a temáticas LGBT e de diversidade”.
Atualmente, a atriz está em “período de teste” no posto. Ela o aceitou depois do vexame que Roberto Alvim, então secretário, passou ao imitar uma propaganda nazista em um vídeo. Parece que a orientação política não mudou muito…
Bastante ativo nas redes e mostrando que sabe seduzir o público, o gato postou no Instagram uma foto de camisa aberta, mostrando o peitoral e as pernas tatuadas e pedindo para os fãs acompanharem seu último DVD.
Se eu pedir com muito carinho vcs vão ouvir as faixas inéditas do meu novo DVD #DeBarEmBar, gravado em Uberlândia/MG?Dá uma olhada na carinha do boy…
O Ministério da Educação informou nesta segunda-feira (27) que vai suspender por tempo indeterminado a abertura das inscrições do Prouni, programa que oferta bolsas a estudantes em instituições privadas do ensino superior. A pasta atribui a medida à decisão judicial que manteve suspensa a divulgação dos resultados do Sisu (Sistema de Seleção Unificada).
Para o ministério, a medida bloqueia inscrições de outros programas de ensino superior, já que o resultado do Sisu é condição para acesso ao Prouni e Fies (fundo de financiamento estudantil). As inscrições estavam previstas para serem iniciadas nesta terça-feira (28).
Segundo o MEC, enquanto houver o bloqueio, estudantes podem consultar informações sobre as cercas de 251 mil bolsas que devem ser ofertadas no site do programa. A suspensão ocorre após o Tribunal Regional Federal da 3ª região rejeitar recurso do governo federal contra decisão da Justiça Federal em São Paulo de não permitir a divulgação de notas devido a problemas em correções de provas do Enem.
Nesta segunda, a AGU (Advocacia-Geral da União) informou ter protocolado recurso no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para garantir a manutenção do calendário do Sisu. Segundo o MEC, os cronogramas definitivos dos programas de acesso à educação superior serão publicados após decisão final da justiça.
A Justiça de Minas Gerais aceitou hoje a denúncia do Ministério Público (MP) contra o fazendeiro José Eugênio Adjuto, 57, por apologia ao nazismo. O juiz da Vara Criminal de Unaí, Rafael Lopes Lorenzoni, marcou a primeira audiência do caso para 13 de maio. Adjuto foi flagrado em um bar de Unaí (605 km de Belo Horizonte), e filmado, usando uma braçadeira com a suástica nazista em dezembro do ano passado.
O crime prevê pena de até cinco anos de prisão em regime fechado. A braçadeira foi fabricada artesanalmente pelo fazendeiro. Em depoimento à polícia, ele alegou que "usou o símbolo religioso antigo de felicidade", e não teria feito alusão ao nazismo.
As acusações do MP contra José Eugênio Adjuto mostram que o denunciado "produziu artesanalmente a braçadeira contendo o símbolo em seu braço esquerdo, acima do cotovelo, como tradicionalmente utilizavam os nazistas".
“ a prefeitura vai colocar a estrutura na avenida Soares Lopes de sábado a terça. Os blocos alternativos vão ter a avenida aberta para brincar com segurança. Com essa economia da fonte zero, que deve ser de R$ 1 milhão, o município vai entregar mais quatro postos de saúde e vamos reformar várias escolas”, declarou o prefeito.
Estar à frente da pasta de Segurança Pública foi uma das condições do ministro Sergio Moro para ter aceitado compor o governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
Para Moro, manter a agenda de combate à corrupção e ao crime organizado é uma das prioridades de sua gestão e o ministro deixou claro que não abrirá mão disso.
De acordo com o jornal O Globo, a insatisfação do ex-juiz com a proposta, no entanto, é absoluta e pode selar seu destino no governo. Após o presidente voltar ao tema nessa semana, conforme o veículo carioca, Moro relembrou o fato a aliados.
Os ensaios do grupo de maracatu Baque Mulher acontecem todas as semanas perto da Praia Brava, em Matinhos (PR). Nesta quarta-feira (22), no entanto, as integrantes foram surpreendidas com uma ação desproporcional da Polícia Militar, que tentou apreender instrumentos com a alegação de que elas estavam incomodando moradores. Três delas foram detidas, mas já liberadas.
Vídeo publicado pela página de Facebook Boca no Trombone mostra a confusão criada pelos policiais militares, que não queriam o prosseguimento do ensaio. As imagens demonstram a forma agressiva que os oficiais abordaram as percussionistas, que disseram que só sairiam do local com a presença de um advogado. Uma delas, inclusive, foi chamada de “vadia”.
“O grupo parou de tocar e os policiais pediram 2 instrumentos para levar a delegacia, depois mudou de ideia e exigiu 3 instrumentos, mesmo assim as agressões continuaram (inclusive uma das meninas segundo soube a pouco vai passar por corpo delito). Três mulheres foram coagidas de forma violenta (coordenadoras do grupo) a entrar na viatura e irem para a delegacia. Um dos policiais chamou de vadia uma das coordenadoras que tentava conversar e pedir por seus direitos”, relata a publicação.
A abordagem desproporcional também está no número do contingente mobilizado para “conter” o grupo. Foram quatro viaturas e oito oficiais enviados para o local com o objetivo de encerrar a manifestação artística.
Enquanto aguardavam as companheiras prestarem depoimento na Polícia Militar, as demais percussionistas puxaram músicas como forma de resistência na porta da Divisão Policial. “Hoje na praia de Caiobá não teve o grito das meninas guerreiras, não teve a poesia do empoderamento. […] Foi dia de censura, de violência contra as mulheres, cerceamento da expressão cultural, apreensão dos instrumentos … Enquanto esperam o depoimento das companheiras, elas fazem a resistência como sabem fazer melhor”, disse a pedagoga Cida Reis ao compartilhar vídeo das mulheres.
POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ CENSURA MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA DO ENSAIO DAS MULHERES DO BAQUE MULHER NA ORLA DA PRAIA EM CAIOBÁ, MATINHOS, E LEVA A FORÇA INSTRUMENTOS DO MARACATU
A Justiça acolheu o pedido da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) e determinou a suspensão das etapas do concurso público para a Polícia Militar (PMBA), Corpo de Bombeiros (CMBA) e Oficiais de Saúde da PM da Bahia.
A decisão da desembargadora Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel, proferida nesta quinta-feira (16), suspende o concurso até o julgamento final do mérito.
No entanto, as provas nos dias 19/01 (admissão no Curso de Formação de Soldado, edital SAEB 02/2019) e 26/01 (candidatos ao estágio de adaptação no posto de 1º Tenente do Quadro de Oficiais de Saúde da Polícia Militar/Médico e do Quadro de Oficiais de Saúde da Polícia Militar/Odontólogo, edital SAEB 03/2019), estão mantidas.
O principal ponto de questionamento da Defensoria foi a exigência do exame ginecológico, considerado invasivo. Além dele, estão entre as reivindicações a impossibilidade de remarcação do Teste de Aptidão Física (TAF) para gestantes, a desproporcionalidade das vagas quanto ao gênero e o momento da comprovação da idade máxima para aprovação no concurso.
Em sua decisão, a desembargadora cita decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que se alinham ao requerimento da DPE/BA.
Uma mulher negra foi erroneamente acusada por outros passageiros de ter furtado a carteira de uma idosa dentro de um ônibus em Curitiba: “Só porque sou preta, sou a ladrona?”
PMs chegaram a revistar a bolsa da mulher, acusada pelos passageiros de ter cometido o crime, mas o furtado foi encontrado com outra passageira, de pele branca.
Uma mulher negra foi erroneamente acusada por outros passageiros de ter furtado a carteira de uma idosa dentro de um ônibus em Curitiba. O vídeo da cena viralizou nas redes sociais e foi registrado na última quinta-feira (16), por volta das 12h40, em um biarticulado da linha Santa Cândida x Capão Raso, próximo ao Shopping Estação.
A vendedora Evelyn Duarte, 22, filmou toda a ação. Ao portal, ela disse que, mesmo desesperada, a mulher acusada de furto manteve a calma e tentou explicar às pessoas que era inocente.
No vídeo, ao ter a bolsa revistada pelos policiais, é possível ouvir da mulher a seguinte frase: “Só porque eu sou preta, eu que sou a ladrona?”
"Chegou o momento em que os envolvidos foram para perto do motorista do ônibus e a idosa que teve a carteira roubada disse que chamaria a polícia. O marido desta senhora, um homem branco, repetia o tempo inteiro que a mulher negra que estavam acusando era a responsável pelo furto. Chegou a dizer, inclusive, que tinha visto a moça cometer o crime", lembrou Evelyn.
Poucos minutos depois, PMs que estavam em uma viatura próxima, na região central da cidade, entraram no ônibus e imediatamente começaram a revistar a bolsa da mulher.
"Quem entrou no ônibus começou a acusá-la injustamente sem saber o que tinha acontecido, assim como todas as pessoas que já estavam lá dentro", conta Evelyn. A verdadeira responsável pelo furto foi apontada por um homem, que acompanhou toda a movimentação, mas só apontou a responsável após a revista policial.
Evelyn contou ainda que a vítima não quis registrar boletim de ocorrência porque "a Justiça não existe para pretos, que não têm direito algum", segundo ela.
Para a jovem, as acusações foram motivadas por racismo. "Todo mundo estava observando a ação, mas ninguém se meteu. Quando a verdade veio à tona e viram que a culpada era a outra mulher, o idoso sequer pediu desculpa à primeira suspeita. A mulher dele veio se desculpar comigo, mas não era a mim que ela devia desculpas", afirma.
"Quem estava julgando era a sociedade, as pessoas dentro do ônibus, sem ao menos conhecê-la. Dói, dói muito. Eu segurava o choro porque mulher preta tem que ser forte o tempo todo, mas a gente nunca consegue. Quis passar para essa mulher muita força e, principalmente, que ela não precisava passar por isso sozinha", desabafa Evelyn, que, mesmo durante o acontecido, já acusava a todos dentro do ônibus de racismo.
"As pessoas gritavam, questionavam o fato de eu estar defendendo a moça. Chegaram, inclusive, a falar que, se eu estava com dó, eu que a levasse para casa", conclui a jovem.
A mulher que de fato furtara o objeto foi conduzida pela Polícia Militar para fora do ônibus e logo foi liberada.
O UOL questionou a PM paranaense sobre a abordagem dos policiais, mas não obteve resposta.
Mais uma atitude racista foi registrada e repercute pelas redes sociais. Após ser repreendida por espalhar lixo pela rua, uma mulher xingou um ambulante de “macaco” e ainda o ameaçou de morte. Não satisfeita, ainda desafiou que as autoridades fossem acionadas. “Chama mesmo, chama a polícia”, afirmou.
O caso aconteceu em Duque de Caxias, município da região metropolitana do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (10). O BHAZ conversou com o autor do vídeo, Orlando Alves, para entender a situação. Segundo a testemunha, a mulher repetiu a ofensa “macaco” diversas vezes.
Segundo Orlando, o vendedor ficou revoltado com as agressões verbais, mas foi contido pelas pessoas ao redor que estavam o apoiando. “Eu comecei a filmar quando ela começou a xingar. Depois ela até ameaçou ele, falando que poderia chamar ‘os cara’ para poder dar tiro nele”, relata.
Vídeo mostra mulher chamando vendedor ambulante de "macaco". Segundo testemunha, a polícia não atendeu aos chamados e a agressora foi embora de ônibus.
A discussão teria começado quando a mulher espalhou um saco de lixo pelo chão, sem motivo. Quando o vendedor a repreendeu, ela começou os xingamentos. Um segundo vídeo mostraria ela assumindo o ato.