quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A destruição causada pelo furacão Sandy em Cuba


Em Santiago, a segunda província do país, com mais de um milhão de habitantes, mais de 46.200 casas foram afetadas
O presidente de Cuba, Raúl Castro, pediu neste sábado (28/10) "esforço total" para que o país se recupere dos  prejuízos causados pelo furacão "Sandy" e convocou seu gabinete para elaborar um plano de reconstrução. A Venezuela enviou hoje 611 toneladas de ajuda humanitária para o país e também para o Haiti, atingido pelo furacão.
"Vamos fazer o máximo esforço em todos os sentidos, montar um inventário, delinear um plano e fazer com que ele seja cumprido",  disse Raúl durante uma  reunião do Conselho de Ministros sábado. O presidente enviou uma mensagem "de ânimo" aos afetados do leste da ilha e anunciou que visitaria a província de Santiago, que sofreu os maiores estragos.

Segundo o reporte deste sábado, o presidente cubano pediu "alternativas imediatas" à pane elétrica nas regiões afetadas, para que a população esteja informada, e advertiu que se deve dar "vitalidade" aos serviços "sem esperar a perfeição".
O presidente também convocou todos os organismos do país para se esforçar a fim de "recuperar o que foi danificado" e insistiu em "ganhar experiências da situação atual para futuros eventos meteorológicos". O governo da ilha ainda não divulgou as estimativas finais dos prejuízos  causados pelo "Sandy", no entanto, dados preliminares indicam que em Santiago  de Cuba as perdas são de milhões de dólares.
A Defesa Civil considera que esse número vai aumentar quando for dado  por concluído o inventário em setores como o açúcar, turismo e construção. Em Santiago, a segunda província do país, com mais de um milhão de habitantes,  mais de 46.200 casas foram afetadas, das quais 14.200 ficaram totalmente  destruídas.
Os danos estendem-se a outras províncias do leste de Cuba, como Holguín e Guantánamo. O furacão "Sandy" atingiu o sudeste de Cuba na madrugada de quinta-feira  e saiu pela costa noroeste cinco horas depois, tornando-se num dos mais devastadores a passar pelo país nos últimos anos, após ter deixado um rasto  de 11 mortos e graves prejuízos materiais.

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