ESTÁ DE PARABÉNS O Presidente do TJ que repudiou 'excessos' em algumas manifestações.
Atividades da empresa continuam suspensas em todo o país.
Presidente do Tribunal de Justiça do Acre, Roberto Barros, falou em coletiva (Foto: Rayssa Natani / G1)
O presidente do Tribunal de Justiça do Acre( TJ-AC), Roberto Barros, convocou uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (2) para prestar esclarecimentos sobre o caso Telexfree. Ele afirmou que os protestos realizados por divulgadores não vão influenciar no julgamento do processo, que será realizado na próxima segunda-feira (8) na 2° Câmara Civil do tribunal.
Os divulgadores da empresa estão realizando diversas manifestações em Rio Branco contra a liminar da juíza Thais Borges e a decisão do desembargador Samuel Evangelista, que impede novas adesões e pagamentos aos divulgadores. A Telexfree é suspeita de atuar em um esquema de pirâmide financeira, ilegal no Brasil.
Na coletiva, Barros esclareceu que o processo não foi julgado na segunda-feira (1) porque o recurso apresentado pelos advogados foi interposto na sexta-feira (28). "Não houve tempo suficiente para o relator elaborar o processo, sendo a pauta transferida para a próxima reunião no dia 8", diz.
Manifestações Na ocasião, o presidente rebateu as acusações em relação a demora do judiciário e repudiou excesso feitos por alguns divulgadores durante os protestos. Segundo ele, as manifestações não vão intervir na decisão do judiciário. Por isso, qualquer argumento deve ser apresentando pelos advogados no processo.
"Os argumentos dados por manifestantes através de cartazes e relatos devem ser postos no processo para ter influência, não através de manifestações", afirmou.
Ele também rebateu a informação de que um divulgador estaria prometendo doar um carro para instituições de caridade no Acre. Ele repudiou a ação, dizendo que esta era uma maneira de tentar comprar o judiciário acreano.
Em relação às ameaças sofridas pela juíza Thais Borges, o presidente lamentou o fato. "Ameaças a juízes vêm acontecendo com muita frequência no Acre, não apenas neste caso, mas o caso Telexfree parece ter sido mais grave e é um tipo de atitude que não ajuda no processo", enfatizou. Segundo Barros, órgão públicos já estão reunidos para proteger a juíza, com o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Presidente do Tribunal de Justiça do Acre, Roberto Barros, falou em coletiva (Foto: Rayssa Natani / G1) |
O presidente do Tribunal de Justiça do Acre( TJ-AC), Roberto Barros, convocou uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (2) para prestar esclarecimentos sobre o caso Telexfree. Ele afirmou que os protestos realizados por divulgadores não vão influenciar no julgamento do processo, que será realizado na próxima segunda-feira (8) na 2° Câmara Civil do tribunal.
Os divulgadores da empresa estão realizando diversas manifestações em Rio Branco contra a liminar da juíza Thais Borges e a decisão do desembargador Samuel Evangelista, que impede novas adesões e pagamentos aos divulgadores. A Telexfree é suspeita de atuar em um esquema de pirâmide financeira, ilegal no Brasil.
Na coletiva, Barros esclareceu que o processo não foi julgado na segunda-feira (1) porque o recurso apresentado pelos advogados foi interposto na sexta-feira (28). "Não houve tempo suficiente para o relator elaborar o processo, sendo a pauta transferida para a próxima reunião no dia 8", diz.
Manifestações Na ocasião, o presidente rebateu as acusações em relação a demora do judiciário e repudiou excesso feitos por alguns divulgadores durante os protestos. Segundo ele, as manifestações não vão intervir na decisão do judiciário. Por isso, qualquer argumento deve ser apresentando pelos advogados no processo.
"Os argumentos dados por manifestantes através de cartazes e relatos devem ser postos no processo para ter influência, não através de manifestações", afirmou.
Ele também rebateu a informação de que um divulgador estaria prometendo doar um carro para instituições de caridade no Acre. Ele repudiou a ação, dizendo que esta era uma maneira de tentar comprar o judiciário acreano.
Em relação às ameaças sofridas pela juíza Thais Borges, o presidente lamentou o fato. "Ameaças a juízes vêm acontecendo com muita frequência no Acre, não apenas neste caso, mas o caso Telexfree parece ter sido mais grave e é um tipo de atitude que não ajuda no processo", enfatizou. Segundo Barros, órgão públicos já estão reunidos para proteger a juíza, com o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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