Um homem acusa médicos da maternidade Santa Helena,em Ilhéus, de negligência após filho dele com a esposa Maristela, grávida de nove meses, nascer morto.
Antes do parto, o casal foi até a maternidade oito vezes por causa das dores que Maristela sentia. Na última vez, o bebê estava morto.
A direção do hospital informou que o caso já foi encaminhado para o diretor médico para constatar se houve negligência no atendimento.
O garçom recebeu a notícia na manhã de ontem (quarta,22) e, muito abalado, contou que todos os procedimentos necessários em uma gravidez foram adotados.
Ele acredita que houve negligência por parte de pelo menos dois médicos que atenderam Maristela. Nas oito vezes em que ela esteve na materindade nos últimos dez dias, somente o exame do toque era feito.
Segundo Rafael, os médicos não mediam os batimentos cardíacos do feto, nem faziam ultrassom ou sequer mediam a pressão arterial da gestante.
Em todas as idas, Maristela estava sentindo dor, mas a resposta dos médicos, segundo o garçom, era sempre a mesma, que eles deveriam voltar para casa, pois a esposa não tinha a dilatação necessária para ter um parto normal.
Rafael Muniz ainda contou que, de acordo com os exames do pré-natal, a esposa já estaria completando 41 semanas de gestação, uma semana a mais que a média, que é de 40 semanas.
“Ela veio, eles mandaram voltar [na última vez]. A gente falou ‘não, vamos ficar aqui. Nós só vamos sair com a nossa menina no colo’. Aconteceu isso. Ela ficou, de manhã teve o parto, mas já nasceu falecido”, disse Rafael. (G1 Bahia)
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