As atividades coordenadas pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Estado (SJDHDS) foram realizadas no Colégio Polivalente Eduardo Boaventura, no bairro Jequiezinho e beneficiou cerca de 1.200 pessoas, com a oferta de serviços nas áreas de assistência social, saúde, orientação jurídica, educação para o trânsito, defesa do consumidor, direitos humanos, documentação e acessibilidade.
Acompanhado de outros usuários do Centro Pop de Jequié, Guliherme, que é migrante da cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, contou que o suporte da rede socioassistencial foi fundamental para a sua reinserção social. “Cheguei nessa cidade como passante, mas fui acolhido de uma forma muito especial pela equipe do Centro Pop, que me incentivou a fazer pré-vestibular para Artes Cênicas, me inseriu nas atividades para educação popular e ainda me trouxe aqui para fazer uma checagem geral, obturação e limpeza nos meus dentes”.
O jovem contou também que utiliza a Casa de Passagem de Jequié para lavar as roupas, fazer higiene pessoal, dormir e ainda fortalecer vínculos com a nova família baiana. “Todos nós temos direitos a ter direitos, e vocês estão nos dando uma nova oportunidade de contar uma nova história”. Para o secretário Geraldo Reis, “além de ofertar serviços sociais, a Caravana vem promovendo um diálogo com as famílias para façam uma avaliação do papel social na busca pela reestruturação das comunidades, no resgate da cidadania e dos vínculos fraternos”.
Quem também comemorou a novidade foi o coordenador do Centro de Reabilitação Ser Livre, Reicieri Calheira. A instituição que atende usuários de substâncias psicoativas (álcool e outras drogas), na zona rural de Jequié, pela primeira vez foi contemplada com o serviço do Odontomóvel. “Oferecer esse tratamento aos acolhidos possibilita que eles refletiam sobre o cuidado consigo e a autoestima. “O ambiente de harmonia que eles foram tratados aqui na Caravana faz com que eles se sintam como verdadeiros cidadãos”, enfatizou Calheira.
Segundo ainda o coordenador, muitos dependentes químicos ainda vivem à margem dos trabalhos sociais e se descuidam da saúde, principalmente da saúde bucal. Gente como o interno do Ser Livre, Leonardo de Oliveira, que graças a Caravana pôde ir ao dentista. “Estou muito grato por esse atendimento, que vai melhorar não só a minha fisionomia estética, mas a minha saúde também”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do JORNAL ILHÉUS NEWS. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação.