Agora que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitiu a possibilidade de se filiar novamente ao PSL, deputados bolsonaristas procuraram a cúpula do partido a fim de rever suas suspensões. A sigla comandada pelo deputado federal Luciano Bivar (PE) suspendeu 12 parlamentares no ano passado.
Se a suspensão for anulada, eles poderão participar de atividades na Câmara, como integrar comissões e ocupar cargos de liderança.
"Existe uma negociação de deputados que vieram aqui falar comigo, outros que foram ao Planalto. Na política, não se pode fechar vetores", disse Bivar ao Blog da Andréia Sadi, no G1. Ele acrescentou, no entanto, que seria difícil o grupo fazer as pazes com a legenda enquanto ainda dá segmento ao projeto de criação do Aliança pelo Brasil.
Na semana passada, Bolsonaro reconheceu a dificuldade na criação do partido e disse que precisava olhar para outras legendas. O Aliança não conseguiu o número de assinaturas necessárias para obter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a tempo das eleições deste ano.
Neste sentido, a publicação também ouviu os apoiadores de Bivar dentro do PSL. Eles avaliaram que vai ser difícil pacificar a relação, principalmente se a condição bolsonarista envolver o fundo partidário milionário a que a sigla tem direito. O montante, que é usado para a manutenção do partido, foi o principal motivo da briga entre Bivar e Bolsonaro. Mas no momento os dois têm negociado por telefone.
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