O corpo do professor, escritor e ex-secretário de Cultura da Bahia, Jorge Portugal, que morreu de falência cardíaca aguda, na noite de segunda-feira (3), foi enterrado sob aplausos no Cemitério Municipal de Santo Amaro, recôncavo do estado. Portugal tinha 63 anos e faria aniversário na quarta-feira (5).
O sepultamento, que estava marcado para 16h desta terça-feira (4), mas foi adiantado para às 15h, aconteceu debaixo de chuva e foi acompanhado apenas por familiares e amigos próximos de Portugal, para evitar aglomerações que facilitam a transmissão do coronavírus. Um dos grandes amigos e parceiros de composições, Roberto Mendes, ajudou a carregar o caixão.
Jorge Portugal passou mal em casa, na capital baiana, na tarde de segunda-feira, e foi socorrido pelo Samu. Ele foi levado para o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), onde foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) cardiovascular com quadro de choque cardiogênico, que é quando o coração não consegue bombear sangue com eficiência.
Durante o trajeto até a unidade de saúde, Jorge Portugal chegou a ter paradas cardiorrespiratórias, mas foi estabilizado. Ao chegar no hospital, já em estado crítico, ele foi colocado em coma induzido. O professor morreu no mesmo dia, por volta das 20h15.
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