quarta-feira, 6 de outubro de 2021

‘É vendido e não dado’: como a alta da carne levou a população à fila do osso

                                        

Dono de um açougue e mercado em Florianópolis, relatou que a demanda por ossos de boi começou a crescer. Ele diz que sempre vendeu o produto, mas teve de aumentar o valor. “É vendido e não dado”, diz placa no estabelecimento.

Apesar de dizer que tem buscado alternativas para aumentar a arrecadação do mercado, ele afirmou ao g1: “Quando vem uma pessoa necessitada, eu ainda faço a doação”. Ari lamenta que a busca por ossos de boi aumentou há cerca de um ano com o aumento do preço da carne.

“Desde a pandemia, caiu muito o movimento. As pessoas não estão mais comprando a carne aqui”.

Consumo de carne é o mais baixo em 25 anos

A compra do produto atingiu seu patamar mais baixo em 25 anos. Na capital catarinense, a carne é o produto mais caro da cesta básica e teve aumento de 30,5% no último ano.

No ano passado, cada brasileiro consumiu 26,4 quilos de carne. Houve uma queda de quase 14% em relação a 2019. O número é o menor número desde 1996, segundo Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Atualmente, a alta do produto tem causado cenas trágicas como a fila por doação de ossos no Rio de Janeiro.

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