A campanha de vacinação contra gripe
continua em Ilhéus e segue até o próximo dia 25 de maio. Pessoas com mais de 60
anos de idade, crianças na faixa etária de seis meses a dois anos, gestantes,
profissionais de saúde e indígenas são o público-alvo desta campanha do
Ministério da Saúde em todo o território nacional. Até o final da campanha os
grupos descritos acima devem procurar os postos e unidades de saúde do
município para se imunizarem.
A aposentada Ghislene Ferreira, de 72
anos, já esta devidamente vacinada. Segundo ela “a vacinação tem que ser levada
a sério, principalmente com a chegada do inverno. Muitas pessoas acham que ter gripe
é besteira, mas nesta idade, quanto mais protegida estiver melhor”. Os
profissionais de saúde lembram que é importante que os pacientes não se
esqueçam de levar o seu cartão de vacinação.
Outra ressalva é quanto à vacinação
das crianças. Aquelas que receberão a vacina pela primeira vez serão imunizadas
em duas etapas: na primeira ida ao posto de vacinação receberão meia dose, e 30
dias depois devem retornar para receberem a segunda dose. Com o tema “Proteger
é cuidar”, a campanha teve início no sábado, 5 de maio, data em que também foi
realizado o dia D contra gripe. Em Ilhéus, a meta da campanha deste ano é
imunizar 33.639 pessoas, segundo dados da Vigilância a Saúde do município.
A
vacina para a gripe 2012 foi feita com através dos três tipos
de vírus que mais circularam no país no ano passado. Além de atuar contra a gripe comum, a
vacina também irá imunizar contra a influenza A, também chamada de H1N1. A
imunização ainda é a melhor estratégia disponível para a prevenção da gripe e
suas consequências, podendo evitar também o aparecimento de infecções
secundárias e a transmissão do vírus.
Proteção pode ser conseguida com medidas simples de
prevenção diária. É preciso lavar as mãos frequentemente, ter uma boa
alimentação, sempre se hidratar e evitar locais de pouca ventilação e com
aglomerações, principalmente com a chegada do inverno. As campanhas contra
gripe foram iniciadas em 1999 e, desde então, segundo dados do Ministério da
Saúde, houve uma queda significativa nas hospitalizações por pneumonias e doenças
bronco-pulmonares crônicas na população alvo da vacinação.
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