terça-feira, 31 de julho de 2012

Russomanno é citado por investigado do caso Cachoeira, mostra relatório


O nome do candidato à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB) é citado por um dos investigados do esquema Cachoeira numa discussão sobre remessa de dinheiro ao exterior.
Segundo documentos da PF, o grupo de suspeitos teria procurado um contato em São Paulo para fazer a remessa. A informação foi revelada na edição desta segunda-feira do jornal "Correio Braziliense".
Ex-deputado e candidato a prefeito de São Paulo Celso Russomanno, que teve nome citado no caso Cachoeira
Esse contato, identificado pela Polícia Federal apenas como Fábio --"pessoa com forte sotaque paulistano"--, operaria dinheiro de Russomanno no exterior.

A informação foi passada por Alex Antonio Trindade em conversa com Gleyb Ferreira da Cruz, uma espécie de "faz tudo" de Cachoeira.
O relatório da PF descreve que "o dinheiro usado na transferência pertenceria ao deputado federal Celso Russomanno e que [Fábio] ele tinha um contrato assinado com o referido deputado."
Segundo a PF, Trindade é "pessoa que atuou na remessa de valores mais elevados ao exterior".
O relatório da PF diz que "o dinheiro que Fábio diz estar numa mala no cofre do banco é 4 milhões, mais que o total do montante é 7 milhões e que 3 milhões estão na conta e podem ser transferidos", mas não relaciona o montante a Russomanno.
O PPS anunciou que vai pedir a convocação do ex-deputado para se explicar na CPI.
"A CPI investiga as relações do grupo criminoso com políticos e como o nome dele é citado no relatório da PF precisamos ouvi-lo", afirmou o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), líder do partido e membro da comissão de inquérito.
OUTRO LADO
Na manhã desta terça-feira (31), Russomanno disse que vai colocar a disposição da Polícia Federal seus sigilosos fiscal, bancário e telefônico
O candidato também negou qualquer envolvimento com o caso e disse não conhecer as pessoas citadas.
"Isso não existe. Não conheço essas pessoas, não tenho contato nenhum com essas pessoas. Quero inclusive, nesse ofício que vou fazer à PF, a apuração de tudo. Não se brinca com o nome das pessoas como estão brincando com o meu nome", disse Russomanno.

FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO 

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