Após reunião dos líderes dos partidos com representação na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (9), o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) decidiu não renunciar ao cargo de presidente da CDH (Comissão de Direitos Humanos e Minorias), posto que ocupa há um mês sob protestos.
"Eu fico. Eu fui eleito democraticamente. Pedi uma chance de poder trabalhar. Vou mostrar o trabalho", afirmou Feliciano após a reunião desta manhã.
Segundo parlamentares que estavam presentes à reunião, Feliciano tentou negociar sua renúncia em troca da saída dos deputadosJoão Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), condenados no julgamento do mensalão, da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania).
"Isso é jogo baixo. Não podemos confundir uma coisa com a outra", disse. "[O pedido] é inadequado para o momento", disse o líder do PPS, Rubens Bueno, sobre a proposta de Feliciano.
"Ele sabe que está lucrando econômica e politicamente com isso", disse o líder do PSOL, Ivan Valente (SP), sobre a permanência de Feliciano na CDH.
O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), disse que não tentou convencer Feliciano a mudar de opinião e que assistiu à reunião como "espectador". "Agora não me cabe apoiar. Acho a reunião um despropósito."
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