O "fim do mundo". Foi essa a comparação que o polêmico candidato colorado à Presidência do Paraguai, Horácio Cartes, fez com uma possível legalização do casamento gay no país.
Líder na corrida paraguaia é alvo de denúncias e investe na imagem de 'bom patrão'
Líder nas pesquisas de intenção de voto para as eleições do próximo dia 21, Cartes --que tem seu nome ligado a acusações de narcotráfico e lavagem de dinheiro se tornou o "Marco Feliciano" paraguaio ao comprar briga com a comunidade LGBT do país.
"Bom, cada um faz o que quer da sua vida, mas levar [o casamento gay] à normalidade, aí já vou começar a crer no fim do mundo", disse Cartes em entrevista à rádio paraguaia 970 AM. "Tenho três filhos e não gostaria de dizer que fiz parte [disso], que legalizei algo", completou.
Sergio López, representante da ONG "Somos Gay", lamentou a declaração de Cartes -que, como candidato à Presidência, deveria "velar pelo bem de todos por igual".
Segundo colocado nas pesquisas, o liberal Efraín Alegre também já se disse contra a legalização da união gay.
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