O presidente do Sindicato Rural de Ilhéus, Isidoro Gesteira, disse que Jabes reúne todas as condições para atuar como um líder nas estratégias em prol do desenvolvimento do agronegócio do cacau. “Infelizmente, pouquíssimos políticos desta região levantam a bandeira do cacau, os municípios não se mobilizam, então precisamos de um representante nas instâncias do poder para defender a lavoura cacaueira”, enfatizou.
Jabes destacou a lastimável situação econômica de Ilhéus atualmente. “O município, que já foi o terceiro colocado na Bahia em arrecadação de ICMS, ocupa hoje a 19% posição nesta importante fonte de distribuição de divisas”, explica o candidato. Neste cenário, define prioridade absoluta para a reorganização da máquina pública.
“Estou assustado com os dados sobre o governo de Ilhéus: a Lei de Responsabilidade Fiscal não é cumprida, o setor de Recursos Humanos é um caos e os serviços públicos essenciais estão falidos”, diz Jabes, sem perder, no entanto, o otimismo quanto ao futuro: “Ilhéus é viável e nós construímos alianças políticas importantes, que vão sustentar a governabilidade e permitir o salto de qualidade que a cidade anseia”. A força política que reuniu em torno da sua candidatura projeta um panorama favorável à captação de recursos federais e estaduais para alavancar os projetos de desenvolvimento de Ilhéus.
Mudança de paradigma
Para Jabes, a lavoura cacaueira, como eixo fundamental da economia ilheense, requer uma mudança de paradigma substancial, saindo da condição de mero exportador para a de produtor diversificado. O setor está no topo das prioridades do plano de governo, com a criação de um Polo Chocolateiro e o fortalecimento da agricultura familiar. O Complexo Intermodal Porto Sul e a construção do Aeroporto Internacional contribuirão para a reestruturação do agronegócio cacaueiro.
Dos líderes presentes, Jabes ouviu a preocupação com a questão agrária da região. “Temos o melhor cacau do mundo, já produzimos chocolate aprovado pelo mercado europeu, enfim, todas as condições para gerar riqueza, mas enfrentamos questões que precisam de soluções políticas, como a ocupação das terras produtivas por assentamentos, índigenas, quilombolas. Esperamos que o novo governo de Ilhéus contemple a questão ruralista”, enfatizou Luiz Henrique Uaquim, presidente da Associação dos Pequenos Produtores de Ilhéus, Una e Canavieiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do JORNAL ILHÉUS NEWS. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação.