O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), afirmou na noite desta quarta-feira (20) que continuará à frente do cargo. A afirmação foi feita após reunião com o líder do PSC, André Moura.
O presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), chegou a fazer um apelo para que o parlamentar cristão deixasse a presidência do colegiado. “Eu continuo e sou presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados”, afirmou ao G1 ao deixar o gabinete da liderança do PSC.
Indagado se poderia renunciar, ele disse: “Eu não quero falar sobre isso”. Desde que foi escolhido para presidir a Comissão, Feliciano é alvo de protestos pelo país em razão de declarações consideradas homofóbicas e racistas. O colegiado se dedica tradicionalmente à defesa de minorias.
Segundo o presidente da Câmara, no encontro com o líder do PSC e com o vice-presidente do partido, pastor Everaldo Pereira, os dirigentes do PSC se comprometeram a apresentar uma solução para a crise nos próximos dias. “Mostrei a eles nossa preocupação de que a comissão estava praticamente sem condições de realizar os seus trabalhos pelo ‘emocionalismo’ que tomou conta da questão.
Consegui deles a sensibilidade e solidariedade de, respeitosamente, nos próximos dias, reunir os membros do partido para encontrar uma solução que seja respeitosa para todos”, contou o peemedebista.
Líder do PSC diz que pastor cogita sair da presidência de comissão; assessoria nega
O líder do PSC na Câmara, deputado André Moura (SE), afirmou que o Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa, analisa a possibilidade de renunciar ao posto.
A assessoria do parlamentar negou o anseio. Moura se reuniu na noite desta segunda (19) com Feliciano para discutir a permanência do pastor no comando do colegiado. “Não cabe mais a mim, enquanto líder, destituir o pastor Marco Feliciano.
Regimentalmente, só cabe a ele tomar essa decisão. Essa possibilidade de renúncia é uma questão que ele está analisando”, disse o líder do PSC. Feliciano é pressionado por movimentos sociais e colegas da Casa a deixar a presidência da comissão, razão de declarações consideradas homofóbicas e racistas. Informações do G1.
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