Empresa americana fundada em 2002, a Telexfree tem se tornado uma febre por prometer enriquecimento rápido para os que se associarem, fizerem publicidade e prospectarem novos “divulgadores” para a marca.
No entanto, órgãos públicos desconfiaram que se tratava do esquema de pirâmide e a Telexfree tornou-se alvo de investigações pelos Ministérios Públicos de quatro Estados (AC, BA, ES e MT), além do Procon-PE.
Esse método consiste em um negócio que oferece chances milagrosas de lucro – desde que o interessado invista uma quantia no empreendimento e traga outras pessoas para participar. O sistema é considerado insustentável e funciona à base de novos investidores.
Os primeiros envolvidos investem e conseguem lucrar ao recrutar outros participantes. No entanto, quanto maior o alcance da pirâmide, menos sustentável ela fica, pois depende dos investimentos posteriores. Sem novos investimentos, a grande parcela dos envolvidos fica no prejuízo. Apesar de a Telexfree ser novidade, quase metade da população do município de Maragojipe, no Recôncavo Baiano, já foi prejudicada em 2009 com o sistema de pirâmide, na época chamado de Caixa Cooperativa.
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