Quatro dias após ser eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) avisou nesta segunda-feira (11), em culto de sua igreja evangélica, que não recuará de suas opiniões e disse que os fiéis precisam combater o projeto de lei que torna a homofobia crime. “Já arrumaram para mim uma saída estratégia, uma maneira de sair daqui sem ninguém me ver, disse aos fiéis. Tudo que está acontecendo é um mero teatro, um teatro dos horrores, onde querem punir um homem por expressar sua fé. (...) Não recuarei jamais.
Estou disposto a morrer”, afirmou o parlamentar. Segundo a Folha, aproximadamente 200 pessoas protestaram contra sua eleição do lado de fora da igreja, em Ribeirão Preto (SP), uma das principais filiais da Catedral do Livramento, ligada à Assembleia de Deus. Pressionado, o pastor deixou o local pelas portas dos fundos e seus fiéis utilizaram um cordão de isolamento para deixar a igreja em meio às manifestações de ativistas, que chamavam Feliciano de racista e homofóbico.
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