Médicos cubanos foram recebidos com vaias e chamados de "escravos" e "incompetentes" por profissionais cearenses na saída do primeiro dia do curso do Mais Médicos, do governo federal, em Fortaleza.
Os revoltosos eram liderados pelo Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec) e exibiam faixas de protesto em que exigiam a obrigatoriedade do Revalida, exame para revalidação de diplomas de profissionais estrangeiros. Segundo matéria de O Povo, o protesto teve início às 18h e levou a segurança do local a fechar as portas para impedir o acesso dos manifestantes.
O ato de protesto era conduzido pelo Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec). "Isso é uma palhaçada. Como se aprende medicina, português e legislação do SUS (Sistema Único de Saúde) em três semanas?”, bradou o presidente do Simec, José Maria Pontes.
Por volta das 20h, quando a solenidade terminou, os manifestantes começaram a bater com força nas paredes de vidro do prédio, com ameaça de quebrá-las. Com os médicos estrangeiros presos no prédio, foi convocado reforço policial com carros da Polícia Militar cearense.
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