O jurista se diz preocupado com a aplicação da nova teoria no Brasil, porque, agora, todos os executivos brasileiros correm o risco de serem condenados, porque a doutrina trabalha com indícios e presunções. “Você tem pessoas que trabalham com você. Uma delas comete um crime e o atribui a você. E você não sabe de nada. Não há nenhuma prova senão o depoimento dela - e basta um só depoimento.
Como você é a chefe dela, pela teoria do domínio do fato, está condenada, você deveria saber”, explica. Ela destaca, que até então, a teoria do “in dúbio pro reo”, que na dúvida, o réu é favorecido, prevalecia no STF, e que pode ser retomada depois do julgamento do mensalão. O jurista ainda considera que o “in dúbio pro reo” facilita a impunidade de agentes políticos que cometeram atos de corrupção, caso não consiga se provar o crime. Para ele, os ministros devem ter votados sobre pressão, principalmente devido a Televisão, e que o Supremo, na verdade, está “na berlinda”.
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