O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) diz que foi agredido pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) na manhã desta segunda-feira (23) durante visita ao antigo Destacamento de Operações de Informações-Centro de Defesa Interna (Doi-Codi), que funcionava em um prédio no interior do 1º Batalhão da Polícia do Exército do Rio de Janeiro.
Na entrada ao local, os dois discutiram e o deputado acabou desferindo um soco na barriga do senador. Bolsonaro é militar e defensor do Exército e alega que a ditadura salvou o país do comunismo. A visita é feita por integrantes das comissões Nacional e Estadual da Verdade, além de outros parlamentares e do procurador da República Antônio Cabral. Após o desentendimento, o pepista entrou no local, mas não participa da visita às celas ou aos recintos onde os presos foram torturados.
A decisão foi tomada em acordo entre os parlamentares e o tenente coronel Luciano, comandante do Batalhão. A visita estava marcada para sexta-feira (20), mas foi suspensa por causa de veto do Exército ao nome da deputada Luiza Erundina (PSB-SP). A nova data foi acertada em uma reunião com o ministro da Defesa, Celso Amorim, e os senadores João Capiberibe (PSB-AP), Randolfe Rodrigues e Ana Rita (PT-ES).
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