Policias militares que foram presos durante e após a greve da categoria no Estado, que durou 12 dias, estão tendo o mesmo tratamento de um detento qualquer. Em contato com a redação do O Tabuleiro familiares dos PMs relatam que no presídio Militar de Salvador os policiais tem que pagar do sabonete a momentos de distração, como por exemplo, assistir televisão.
Os grevistas presos dividem celas com policiais que cometeram crimes, como assassinato e tráfico de drogas. “Meu marido não é um criminoso, ele só estava lutando pelos direitos dele. Hoje ele tem que pagar e pedir permissão ao chefe da cela para fazer qualquer coisa dentro da cadeia”, disse indignada a esposa de um soldado que pediu para não ser identificada.
A greve dos policiais militares na Bahia acabou sem sucesso, uma vez que os PMs não conseguiram que o Governo atendesse todas as suas reivindicações nas negociações.
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