Dirigentes espanhóis da companhia estão sendo expulsos.
Ministro do Planejamento foi designado interventor da companhia.
Representantes do governo da Argentina já assumiram o controle da petroleira YPF no país, subsidiária da espanhola Repsol, de acordo com jornais do país. Segundo o “El Pais”, os dirigentes espanhóis já estão sendo expulsos da empresa.
De acordo com a agência estatal de notícias “Télam”, o ministro do Planejamento, Julio de Vido, já assumiu formalmente a condução da petroleira, após ter sido designado interventor por um decreto da presidente Cristina Kirchner.
O decreto, que determina a intervenção transitória na YPF por 30 dias, também coloca à frente da petroleira o secretário de política econômica Axel Kicillof.
Mais cedo, Kirchner anunciou que enviaria um projeto de lei ao Congresso Nacional determinando a nacionalização da petroleira YPF no país. A companhia, segundo a presidente, será declarada "de interesse público nacional".
De acordo com a presidente, 51% das ações da companhia passarão ao controle do governo federal, enquanto os outros 49% serão distribuídos entre as províncias.
Repsol YPF é a líder no mercado de combustíveis na Argentina. Sua filial YPF, privatizada nos anos 1990, controla 52% da capacidade de refinamento do país e dispõe de uma rede de 1.600 estações de serviços.
O governo e as províncias produtoras de petróleo responsabilizam a empresa por não cumprir compromissos de investimento e dizem que isso obriga o país a importar grandes volumes de hidrocarbonetos.
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