terça-feira, 22 de maio de 2012

Caso Clébia não está mais sendo investigado pela polícia


A delegada Sione Porto informou ao repórter Linho Lima da rádio Nacional que o caso da estudante Clébia Lisboa, desaparecida desde 30 de dezembro de 2011, não está mais sendo investigado pela polícia civil. Segundo ela, o caso foi encerrado e enviado ao Ministério Público, que passou a ser o encarregado. O repórter Linho Lima explicou que Sione Porto afirmou que a ação ocorreu após ela ouvir todas as testemunhas, parentes, amigos de Clébia, quebrar todos os sigilos possíveis e não encontrar provas.
A delegada ainda lembrou que, em Itabuna, 700 casos de desaparecimento estão na mesma situação, sem solução. Kel, como é conhecida, 31 anos, saiu de casa, no bairro Pontalzinho, e não retornou. Segundo a delegada Sione Porto, Clébia foi vista pela última vez por um taxista, por volta das 19 horas do dia 30, horas depois de ter saído da casa onde morava.
Em depoimento, o taxista informou que levou Kel do Centro até o bairro São Caetano. Segundo o depoimento deste motorista, a estudante chegou a mencionar que estava indo encontrar um rapaz. Ela foi deixada em frente a uma farmácia na Avenida Princesa Isabel.
A delegada Sione também analisou relatórios de passageiros das empresas de ônibus Rota e Águia Branca. O nome de Clébia não constava em nenhuma das listas.
Relembre o caso
No dia 30 de dezembro de 2011, Clébia saiu da casa onde morava com a avó do ex-namorado dizendo que iria comprar uma sandália e quiabo, mas não retornou. No dia 31, ela viajaria com amigas para a praia, mas não apareceu no ponto marcado.
As primeiras suspeitas foram focadas no ex-namorado da estudante, Silvio Paulo, mas segundo a delegada Sione Porto, o jovem foi ouvido em depoimento, colaborou com informações e não havia nenhum dado que o encaixasse como suspeito.

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